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O Brasil está vivendo uma verdadeira corrida contra o tempo desde que iniciou a imunização contra a Covid-19 , mas há pessoas tentando se beneficiar “trapaceando” a preferência dos grupos prioritários. E as redes sociais são o palco para os casos, divulgados e comemorados abertamente em cidades da Amazonas, Rio Grande do Norte, Bahia e Sergipe. Mas, agora, o Ministério Público está acompanhando as denúncias , que podem levar a ações penais e acusações de improbidade administrativa.
Em Manaus, médicos recém-formados, que não atuam na linha de frente do combate à Covid-19, compartilharam nas redes sociais o momento em que foram imunizados. Entre eles, David Dallas, filho do deputado estadual Wanderley Dallas (Solidariedade), e as gêmeas Gabrielle e Isabelle Kirk Lins, filhas de um empresário local.
Uma das gêmeas chegou a ser nomeada pela prefeitura na véspera e os outros dois foram contratados no dia da vacinação. Mas eles não ocupam cargos na saúde: atuam como gerentes de projetos.
A prefeitura de Manaus cancelou , nesta quinta-feira (21), a campanha de vacinação por um dia para “reformulação”. A prioridade serão os profissionais das unidades de referência, de média e alta complexidade, que tenham contato direto com pacientes com Covid-19.
Em Rio Grande do Norte, na capital Natal, o Ministério Público estadual investiga denúncias de que funcionários da prefeitura, que não pertencem aos grupos prioritários de vacinação, foram imunizados.
O prefeito da cidade de Catádiba na Bahia, a 700 km de Salvador, Reginaldo Prado (PSD) foi um dos imunizados, mesmo sem ter idade para ser considerado do grupo prioritário.
Outro político que se beneficiou foi o prefeito de Itabu, em Sergipe. Júnior de Amintas (DEM), de 46 anos, ele foi o primeiro a tomar a vacina. A imunização aconteceu na terça-feira (19) e causou revolta dos 5 mil habitantes.
Fonte: ULTIMO SEGUNDO