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“Se não for sofrido, não é Galo”. A famosa frase de torcedores do Atlético se encaixou perfeitamente em mais uma conquista, neste domingo (20). Após uma partida disputada e um 2 a 2 no tempo normal, o time mineiro venceu o Flamengo em uma quase interminável e emocionante disputa de pênaltis e conquistou a Supercopa do Brasil pela primeira vez em sua história.
A partida foi movimentada e equilibrada do início ao fim. Não era possível afirmar que em tal momento do jogo uma equipe dominava a outra ou tinha mais posse de bola. Enquanto o Galo apostava mais nas jogadas pela esquerda, com Guilherme Arana e Keno, jogando em cima de Rodinei e Fabrício Bruno, o Urubu explorava tanto as alas quantos o meio.
Eram escanteios, lançamentos, jogadas de infiltração… tudo isso para os dois lados, com um pouco mais de chances claras para os flamenguistas, que pecaram muito nas finalizações. O primeiro gol saiu só no fim do primeiro tempo, mas foi do time que mais se viu acuado – Nacho Fernández, aos 41 minutos. Após uma tabela entre os volantes Allan e Jair, Arana chutou de fora da área, Hugo Souza espalmou, mas para o último lugar que ele poderia: para o meio da área. O camisa 26 estufou as redes sozinho. Após isso, o Atlético não recuou e ficou procurando chances de ampliar.
O segundo tempo começou como o primeiro: equilibrado, mas ainda com uma leve superioridade para o cariocas. Com mais pressão, não demorou para o empate vir; aos 10 minutos, Arrascaeta fez ótima jogada pelo lado esquerdo e cruzou para Bruno Henrique cabecear. Everson fez uma bela defesa, mas a bola sobrou para Gabigol mandar pra dentro. 1 a 1.
Aos 17 minutos, Everton Ribeiro foi substituído por quem daria mais fogo ao evento: o garoto Lázaro. Em seu primeiro lance, o atacante aprontou uma correria em contra-ataque e lançou para B.H. – o zagueiro Godín tentou tirar mas falhou, e o atacante tocou de “cavadinha” sobre o goleiro atleticano.
A partir daí, foi a vez do Atlético pressionar. Principalmente com Hulk e Savarino, o time chegava mais perto do gol. Aos 29, veio o empate: Ademir, que entrou no segundo tempo, cruzou para Vargas, outro que veio do banco, e que escorou para ele, o super-herói alvinegro. Ele tirou da reta defesa e chutou no alto. 2 a 2.
Quando se trata de dois dos melhores times do Brasil, a qualidade se mostra nos mínimos detalhes, e nos pênaltis não foi diferente. Não bastou cinco chutes para cada lado: a partida precisou ser decidida nos alternados.
Nas últimas cobranças, Hulk, que havia sido o primeiro a converter, fez mais um, e Everson, que já havia perdido uma batida, defendeu o chute de Vitinho, atacante flamenguista.